A infertilidade masculina atinge cerca de 20 a 40% dos casais que tentam engravidar no prazo de 6 a 12 meses sem uso de métodos contraceptivos e com relação sexual frequente.
Muito casais, após inúmeras tentativas para engravidar pelo método natural, porém, sem sucesso, recorrem ao Ginecologista ou Urologista para verificar o que pode estar ocorrendo. Nestes casos são analisados vários fatores como:
Varicocele: é considerada a causa mais comum de infertilidade masculina que acomete cerca de 50% dos homens.
É um conjunto de veias dilatadas (varizes) na região dos testículos que aumenta a temperatura dos mesmos, prejudicando a produção de espermatozoides.
Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode melhorar a qualidade seminal (concentração espermática, morfologia e motilidade), mas é necessário analisar fatores como: a idade do casal, nível de ansiedade, condições financeiras, é preciso estar ciente que após a cirurgia os resultados podem ser insatisfatórios, cerca de 20% a 30% dos casos sem sucesso.
Hábitos como: fumar, álcool em excesso e uso de drogas, colocam em risco a fertilidade masculina.
Outros fatores também influenciam negativamente a fertilidade como:
Estão relacionados com as cirurgias como correção da hérnia inguinal, que em alguns casos, têm efeito colateral, como: lesão ao canal deferente, responsável pela saída do sêmen.
Algumas doenças genéticas também podem interferir na fertilidade como: Síndrome de Kleinifelter, que pode ter seu diagnóstico através de estudos como o cariótipo com banda G, que analisará os cromossomos.
A infecção genital pode ser considerada um fator determinante na infertilidade do homem. As mais comuns são: Escherichia coli, Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis, Micoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum.
A azooespermia é classificada como a ausência total de espermatozoides no sêmen ejaculado.
Isso se deve a alguns fatores como: Doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), hábitos inadequados, varicocele, problemas hormonais, doenças genéticas como a Síndrome de Kleinifelter e uso de drogas.
Também existe a possibilidade de que o paciente não possua o ducto deferente.
Cirurgias como a vasectomia e os traumas sofridos na região também são responsáveis pela ausência de espermatozoides.
Se o paciente possuir espermatozoide no ejaculado, e tiver motilidade, o tratamento seria a Fertilização In Vitro com a ICSI (Injeção Intracitoplásmatica de Espermatozoide).
Tipos de tratamento
A avaliação da infertilidade masculina poderá ser dada por um Ginecologista ou um especialista em Reprodução assistida.
Na consulta serão feitas algumas perguntas para identificar possíveis causas genéticas, ambientais, anatômicas e iatrogênicas.
Com o auxílio do espermograma, o médico terá um diagnóstico mais preciso, em alguns casos também será necessário a realização de exames complementares, caso do Cariótipo com banda G.
Em todo o caso, converse com um médico especialista sobre a infertilidade masculina, a partir do momento em que as tentativas em que o método natural de gravidez não der certo!